UNIVERSIDAD NACIONAL DEL NORDESTE - FACULTAD DE HUMANIDADES

Região do Nordeste

Estados do Nordeste

PARQUES 

REGIÃO NORDESTE

Quando o navegador português Américo Vespúcio passou pela região cheia de arrecifes, em 1503, observou em carta: "Quando te aproximares da terra, abre os olhos". Da expressão surgiu o nome do arquipélago formado por 5 ilhas de origem vulcânica, a 70 km da costa bahiana. Em 1983, Abrolhos transforma-se no primeiro Parque Nacional Marinho do país, controlado pelo IBAMA. A área do parque abrange o Arquipélago dos Abrolhos, com as Ilhas Redonda, Siriba, Guarita e Sueste (a ilha de Sta. Bárbara, a maior do arquipélago, está fora do parque e sob jurisdição da Marinha); o Parcel das Paredes, a leste das ilhas, onde colunas de recifes semi-submersas criam arcos e salões, e o Recife das Timbebas, um belo depósito de corais submersos, localizado ao norte. Um mergulho nestwe lugar revela um cenário deslumbrante: algas e esponjas amarelas, corais vermelhos, anêmonas verdes e coloridos peixes tropicais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE

Conservar amostras de ecossistema marinho excepcionalmente rico em recifes, algas e ictiofauna e proteger espécies ameaçadas de extinção, principalmente as tartarugas marinhas, Baleias-jubarte, coral cérebro, conciliando a proteção integral da flora, da fauna e das belezas naturais com a utilização para objetivos educacionais, recreativos e científicos.

DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO

Foi Criado pelo Decreto n.º 88.218 de 06.04.1983

ANTECEDENTES LEGAIS

Após várias reuniões e manifestações de políticos na década de 1970 e princípio de 80, o parque que foi efetivamente criado, ficando desprovido de planejamento até 1991. Pesquisadores, mergulhadores e ambientalistas formaram um grupo que indicou a área para a criação do PARNA.

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

A unidade era anteriormente uma área de pesca. Nela existe um antigo farol da marinha, mas ocorria grande número de naufrágios devido as dificuldade de navegação entre os corais existentes no arquipélago . Antigas referências reportadas de historiadores, relatam que navegantes portugueses recebiam a advertência "Abram os Olhos" pelo perigo de se navegar por lá. Daí vem o nome Abrolhos, arquipélago que sempre foi ponto de referência para os navegantes. 

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

Possui  uma área de 88.249 ha. Está  localizando no litoral sul da Bahia. O acesso pode ser feito de lancha (2,5 horas), de traineira (4 horas) ou de escuna (6 horas), partindo-se de Caravelas, que fica a 33 milhas náuticas do Parque. A cidade mais próxima da unidade é Caravelas que fica a uma distância de  950 Km da capital do estado, da qual o acesso pode ser feito através da BR-101/BA-101. 

CLIMA

O clima é determinado por massas de ar que dominam as estações do ano. A época mais tranqüila é de janeiro a março, período das calmarias. A temperatura varia de 24,4 a 27 graus. Quando houver previsão de vento sul, desaconselha-se totalmente a visita ao Parque.

O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO

O parque apresenta excelentes área para mergulho autônomo e livre, pois as formações de corais abrigam grande diversidade de fauna marinha. Nas ilhas, a atração fica pôr conta das aves nidificando nas formações rochosas. O ingresso custa R$9 e o Parque e aberto todos os dias. Diversas embarcações oferecem passeio de um dia ou mais à unidade. A partir de Julho, inicia a temporada das baleias Jubarte.

RELEVO

O parque é constituído de três ilhas de formação vulcânica dispostas em semicírculos e uma ilhota ao norte. A ilha guarita  tem 100 m de extensão e 13 m de altura, a ilha Siriba possui 3 ha, a ilha redonda apresenta 400 m de diâmetro e 36 m de altura, e a ilhota Sueste tem 10 ha e 15 m de altura.

VEGETAÇÃO

O ambiente insular é dominado por vegetação de pequeno porte, basicamente por gramíneas e herbáceas, com ocorrência de algumas espécies exóticas. São encontrados alguns coqueiros nas ilhas, introduzidos por antigos moradores.

FAUNA

Há grande diversidade da fauna marinha, com inúmeras espécies de peixes, moluscos, corais, esponjas etc. Para a fauna terrestre destaca-se as aves que se reproduzem nas ilhas: atobás, trinta-reis, fragata, grazina e o benedito, principalmente. A Baleia-jubarte e as tartarugas-marinhas procuram o parque para  se reproduzirem.

Parque Nacional de Monte Pascoal (BA)

Um grande monte, alto e arredondado, foi o primeiro ponto de terra firme avistado pelos portugueses quando descobriram o Brasil. Localizado em Porto Seguro, foi denominado Monte Pascoal. Além da importância histórica, esta é uma região que reune uma diversidade de ecossistemas: floresta atlântica, áreas alagadiças, restinga, mangue e litoral. Em 1961, foi criado o Parque Nacional, para preservar o local do descobrimento do Brasil. O Parque tem uma área de 22500 ha, onde se mantém uma reserva indígena pataxó. Um dos últimos trechos  originais de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro, busca preservar árvores com lenhos valiosos como o pau-brasil. Nos trechos mais úmidos da mata, onde aparece o palmito, há belíssimas orquídeas. Várias espécies de animais ameaçados de extinção habitam o lugar: a preguiça-de-coleira, a onça, o tatu-canastra e o ouriço-preto, entre outros.                                                                

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE

Proteger e preservar amostras dos ecossistemas ali existentes e possibilitar o desenvolvimento de pesquisa cientifica e programas de educação ambiental.

DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO

Foi criado pelo Decreto s/n de 20.04.1999

ANTECEDENTES LEGAIS

O grande interesse em transformar esta área em unidade foi devido ao fato de estar nela um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica do Sul da Bahia e pela região apresentar grande potencialidade para o desenvolvimento do ecoturismo.

ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS

A unidade fica próxima ao rio Cahy, que foi o primeiro ponto de fundeio da armada de Cabral na ocasião do descobrimento do Brasil. Historicamente, tem-se o conhecimento que o local era habitado por etnias que deram origem aos índios Pataxós.

ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

Possui uma de área 21.129 ha. Está localizado no estado da Bahia, no município de Prado (porção sul da Bahia). O acesso é feito pela BR-101 até Itamaraju, daí toma-se a rodovia que leva à cidade de Prado, no litoral. A unidade fica a 800 Km da capital.

CLIMA

O clima é úmido tropical, clima de floresta quente e úmida, sem caracterizar uma situação de seca.

O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO

A unidade ainda não está aberta à visitação.

RELEVO

Os solos são do tipo areno-argilosos, com textura arenosa e o relevo é predominantemente plano.

VEGETAÇÃO

Mata Atlântica.

FAUNA

Foram registrados na região muitas espécies inclusas na lista oficial das ameaçadas de extinção, das quais se destacam: a onça pintada (panthera onça) e a harpia (harpia harpija

  Parque Nacional Marinho de

Fernando de Noronha (PE)

Fernando de Noronha é um arquipélago com 21 ilhas e ilhotas rochosas que ocupam uma área de 26 km² (parte do arquipélago e uma faixa do mar ao seu redor) foi transformada em Parque Marinho, sob controle do Ibama. Noronha tem uma exuberante paisagem, além de diversificadas fauna e flora, seus maiores atrativos. Dentre as 18 espécies de corais existentes no Brasil, 15 delas podem ser encontradas lá. Entre os corais vivem    algas, esponjas, lagostas e peixes de variados formatos e cores. No Parque estão preservadas outras espécies marinhas como os golfinhos (símbolo do arquipélago) e as tartarugas, além das aves marinhas e terrestres. Em novembro, há o acasalamento das tartarugas marinhas (Quelonia mydas) nas praias do Leão e do Sancho, e  a sua desova nas noites de janeiro a maio.

Reserva Biológica do Atol das Rocas (RN)

Atol é uma coroa de coral erguida sobre um pilar vulcânico, semelhante a uma ilha muito rasa. Rocas é o nome dado a estranhas formações de algas e moluscos que lembram cogumelos. Não é à toa que este santuário, distante 270 km da costa do Rio Grande do Norte, tornou-se a primeira Reserva Biológica criada no Brasil, em 1979. São duas ilhotas (Farol e Cemitério) e várias piscinas dentro de um anel de corais de 3 km de diâmetro. É ali que vive uma população de quase 150 mil aves, além das tartarugas, peixes e crustáceos que usam o Atol como abrigo e ponto de reprodução. Também conhecido como um local perigoso para os navegadores, Rocas é uma mistura de medo e fascínio.      

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