UNIVERSIDAD NACIONAL DEL NORDESTE - FACULTAD DE HUMANIDADES

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 Informações Gerais

Os quentes prazeres do sol

Alonga-se o sol em rotas sem fim. São incontáveis as praias que o litoral do Nordeste oferece. Há inúmeros itinerários a serem percorridos, repletos de manifestações culturais e ricos em sabores. Sem falar nas festas populares e nos atrativos arqueológicos e ecológicos da região.

 AS MUITAS PORTAS DO SOL.

Derrama-se o Atlântico sobre uma região que, oficialmente, possui 9 estados. Mas que, na prática, são 10. As portas para o Nordeste se abrem no Espírito Santo, estado que, entre suas riquezas naturais, culturais e gastrônomicas, oferece a possibilidade de se observar, na Reserva Augusto Ruschi, a mais diversificada população de beija-flores do mundo.

BAHIA DE TODOS OS SANTOS.

O Brasil nasceu no Nordeste, mais precisamente na Bahia, sede da primeira capital do País. Com seu litoral de 932 km, o estado é habitado por um povo sorridente, cuja alma é o retrato da formação cultural brasileira. Em sua capital, Salvador da Bahia, inicie seu itinerário no mirante localizado no Elevador Lacerda, que liga a cidade alta à cidade baixa. Descortine a baía de Todos o Santos e, depois, desça no elevador, atravesse a avenida e dirija-se ao Mercado Modelo.

ONDE TUDO COMEÇA.

Garantem os iniciados nos mistérios do candomblé que todos os caminhos começam, e se encontram, nos mercados. Antes, portanto, de percorrer as ruas e os becos de Salvador, vá ao Mercado Modelo. Antes de entrar, saiba que, na cultura religiosa negra, os mercados são protegidos por Exu, o Senhor dos Caminhos. Dentro dele, vendem-se favas, ervas, folhas e objetos rituais afro-baianos. Aproveite para começar a desvendar os segredos da culinária africana nos restaurantes de Camafeu de Oxóssi e de Maria de São Pedro.

AS ÁGUAS DE YEMANJÁ.

Conta uma lenda que Yemanjá, a deusa do mar, é a mãe da maioria dos Orixás africanos. A este Orixá os baianos dedicam uma festa memorável no bairro do Rio Vermelho. Mergulhe nas salgadas águas da deusa entre a praia da Barra e a lagoa de Itapoã. Não deixe de conhecer, na praia do Forte, o Projeto Tamar, de proteção às tartarugas marinhas, que já salvou 300 mil filhotes da espécie.

CAMINHANDO NA HISTÓRIA.

 Comece pelo centro histórico da cidade, o Pelourinho, o maior conjunto arquitetônico barroco da América Latina, declarado Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco. Antes de descer a ladeira, visite o museu Afro-brasileiro, no Terreiro de Jesus.

AS CASAS DO SENHOR.

Contam os baianos que, na cidade, existem 365 igrejas, uma para cada dia do ano. Como, no Terreiro de Jesus, a imponente Catedral Basílica. Próximo a ela, está a igreja de São Francisco de Assis, com arabescos em madeira banhada a ouro. A mais conhecida e popular igreja da Bahia é a do Senhor do Bonfim, palco de uma festa de enormes proporções, a Lavagem do Bonfim, que acontece na segunda quinta-feira de janeiro.

MUSEUS.

Salvador abriga o mais diversificado conjunto de museus do Pais. No museu de Arte Sacra encontra- se a maior coleção de arte religiosa do Brasil. O museu Carlos Pinto possui um impressionante acervo de porcelanas e ourivesaria. Visite, também, o museu do Carmo, com seu conjunto de móveis e de peças em prata.


A ILHA DOS ANCESTRAIS.

Em frente a Salvador, do outro lado da baía, estende- se a ilha de Itaparica. A travessia, de 17km, é feita por balsa. Em itaparica existe um antigo candomblé de Egum, no local conhecido por Amoreiras, onde são cultuados os espiritos de uaJus importantes sacerdotes dos cultos afro. A ilha possui. Também fortes e casarios coloniais do Século XVI.

AXÉ.

Se o viajante não dedicar a sua estada em Salvador a conhecer os candomblés, também chamados de “casas de Santo”, não terá ido à Roma Negra. As casas mais importantes são o Axé Iyá Nassô, o Axé do Opõ Afonjá, o Axé Iyá Massê, o Ilê Moroiolajé, o Bate Folha e o Tumba Junçara. Consulte a Bahiatursa sobre a programação de festas. Axé!

EM SERGIPE, PROSSEGUE O PARAÍSO.

A próxima parada pelos caminhos do sol é em Sergipe, onde se degusta saborosos caranguejos nos quiosques da praia de Atalaia Velha. O litoral do estado oferece atrações de primeira qualidade, como as praias de Aruana e Robalo, com dunas e coqueiros. A 15km de Aracaju, em travessia feita por balsa, entregue-se à praia de Atalaia Nova, com mar calmo e poucas ondas.

MUSEU.

Em Aracaju, enquanto saboreia doce de jenipapo, fruta típica do estado, visite o museu Rosa Faria, com exposição de pratos de porcelana e painéis em azulejos.

UM CHARME ANTIGO.

No interior, Sergipe oferece ao viajante cidades históricas. São Cristóvão, a 26 kms de Aracaju, transformada em Monumento Nacional, deve ser percorrida a pé. O viajantes vai se encantar com as igrejas, museus e grandes sobrados.

FESTAS.

Em Estância, a 59km da capital, acontecem grandes festas juninas entre 10 de junho e 9 de julho. Já a 23km de Aracaju, em Laranjeiras, participe de manifestações folclóricas invulgares: reisado, congada, cacumbi, chegança e taieira.

ALAGOAS, O SOL.

Alagoas possui algumas das mais cativantes praias nordestinas. No litoral de Maceió, as praias de Ponta Verde e Pajuçara oferecem belezas naturais e agitação. O encantamento prossegue fora do perímetro urbano, na praia do Francês, com arrectfes que formam piscinas de águas tépidas. A 29 kms de Maceió está a cidade colonial de Barra de São Miguel, sob medida para a prática do surfe.

UM PASSEIO.

No cais da Barra de Santo Antônio, embarque em direção à ilha da Croa. A praia é quase deserta, com piscinas de corais. - Quando a fome apertar, procure uma das barraqunihas à beira-mar. Peça ostras, camarões e peixe.

HISTÓRIA.

Marechal Deodoro, a 31km de Maceió, é um sítio histórico repleto de mo-numentos artísticos, como o Convento de São Francisco, e palco de eventos populares, como o coco de roda, a chegança e o pastoril.

RECIFE, DUAS CIDADES EM UMA.

Cobiçada, na época colonial, pelos holandeses, que a dominaram e legaram à cidade as heranças arquitetônicas dos fortes do Brum e das Cinco Pontas, Recife, capital de Pernambuco, fundada em 1537, mescla a memória do passado com o ritmo das grandes cidades. Que extravasa os seus limites a 7km do centro, transformando-se na histórica Olinda, declarada, pela Unesco, Patrimônio Cultural da Humanidade.

O ENCONTRO DAS RUAS.

Desvende o Recife a partir do pátio de São Pedro, cercado por casario colonial e abençoado pela igreja de São Pedro dos Clérigos, construída no Século XVIII em pedra de cantaria portuguesa, com portas barrocas em jacarandá. Depois, visite o bairro do Recife, com seus sobrados antigos.

IGREJAS.

Antes de cruzar uma das duas pontes que ligam o Recife antigo ao moderno, desembarque no passado, caminhe por ruas estreitas do Século XVII, envolva-se em um ambiente impregnado de tradições indígenas, lusitanas e holandesas em igrejas como a do Santíssimo Sacramento, de Nossa Senhora do Carmo e da Madre de Deus.

MUSEUS.

Duas importantes casas de cultura devem ser conhecidas para se entender a alma do nordestino: os museus Francisco Brennand e o do Homem do Nordeste.

PRAIAS.

Entregue-se ao mar a partir da praia urbana de Boa Viagem. As águas são mornas e existe uma excelente infra-estrutura turística. Para quem deseja isolamento, a 35km, no municipio do Cabo, as praias de Galhetas e de Gabu são ideais. Roteiro que chega ao climax em Porto de Galinhas, com sua praia de águas límpidas, protegida por bancos de corais.

A MARCA INVASORA.

Quando, no Século XVII, os holandeses invadiram o Brasil por Pernambuco, construiram o Forte Orange para resisitir aos portugueses. Conheça-o na ilha de Itamaracá, um jardim à beira-mar, a 49km do Recife.

OLINDA.

Preservada desde o Século XVI, a histórica cidade de Olinda é um local agitado para quem ama a noite e palco de um carnaval frenético, marcado pelo ritmo do frevo. Em suas íngremes ruas, respira-se história e beleza. Principalmente no interior de algumas igrejas suntuosas, como o Convento de São Francisco e o Mosteiro de São Bento.

O SERTÃO.

O interior do Nordeste emociona o viajante a 51km de Caruaru, em Brejo da Madre de Deus. Na Semana Santa, é encenado um espetáculo de imensas proporções no teatro ao ar livre de Nova Jerusalém. Seguindo em frente, pela BR- 104, o destino seguinte é Campina Grande, na Paraíba, capital da música tipicamente nordestina - o forró - e onde acontece, em junho, a maior festa de São João do Brasil.

A ORIENTE, NA PARAIBA.

Em João Pessoa, na Ponta do Seixas, localiza-se no cabo Branco o ponto mais oriental da América do Sul. Na capital da Paraíba, que possui antigas igrejas, em matéria de praias prefira a distante Tambaba, no município de Conde, com vegetação agreste, altas falésias e indicada para quem deseja isolamento. Ao norte da capital, entregue-se ao mar na baía de Traição.

AS DUNAS DO RIO GRANDE DO NORTE.

As dunas são o espetáculo. Altas, banhadas de sol o ano inteiro. Entregue-se ao prazer de cavalgá-las em um bug no morro do Careca. Você está em Natal, no Rio Grande do Norte. No centro da cidade, a praia do Forte se oferece. Para os surfistas, o destino é a praia dos Artistas. A 36km de Natal, Genipabu é um cenário de dunas. Entregue-se à sensação de, em um bug, subir, descer e tornar subir, como em uma montanha-russa.

MUSEU.

Um dos mais importantes museus do Nordeste está em Natal. É o Cãmara Cascudo, com um excepcional acervo antropológico e folclórico.

CEARA, JANGADAS E RENDAS.

Somente em 1649 os portugueses desembarcaram no Ceará para lutar contra os invasores franceses. Conheceram, então, algumas das mais encantadoras praias do mundo. Descubra o estado a partir de sua capital, Fortaleza. O itinerário começa na avenida Beira-Mar. As primeiras areias a serem tocadas devem ser as da praia de Iracema, onde o pôr-do-sol é a atração. Outra opção é a praia de Mucuripe, de onde se assiste ao espetáculo do retorno das jangadas à terra firme.

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