Região do Sul
PARQUES
REGIÃO SUL
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Parque Nacional
do Iguaçu
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Localizado no extremo oeste do Paraná, o Parque faz fronteira com o território argentino, além de delimitar-se com diversos municípios paranaenses, abrangendo cerca de 185.000 ha. Foi criado em 10 de janeiro de 1939 e tombado em 1986 pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade constituindo-se numa das maiores reservas florestais da América do Sul, bem como de proteção dos recursos naturais renováveis do Estado. O tipo de vegetação predominante é a mata pluvial e a mata de araucária, com a presença de palmeira, imbuía, caviúna, erva-mate etc. No Parque, o espetáculo são as Cataratas do Iguaçu. De forma semicircular, com 2700 metros de largura, as quedas enchem os olhos dos visitantes, pela espuma d'água que cai de uma altura de até 72 metros nos saltos existentes entre o Brasil e a Argentina - o número de saltos varia entre 150 e 300 dependendo da vazão do Rio Iguaçu.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteção dos ecossistemas existentes na unidade, em especial as Cataratas do Rio Iguaçu, que apresentam uma paisagem de internacional valor..
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO
Foi criado pelo Decreto n.º 1.035 de 10.01.1939 e alterada pelo decreto 86.676 de 01.12.81
ANTECEDENTES LEGAIS
A unidade contou com a influência de Santos Dumont exaltado pela beleza das cataratas do Iguaçu. Posteriormente o Estado se encarregou junto ao INCRA, em regularizar a situação dos moradores da área.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Historicamente foi cenário das missões jesuítas para a catequese dos Tupi-Guaranis, os Bandeirantes Paulistas expulsaram os jesuítas Espanhóis, permanecendo assim sob o domínio de Portugal toda aquela região. A área ainda possui sítios arqueológicos. A origem da palavra Iguaçu é indígena-guarani e significa "água" (1) (grande). O Parque Nacional do Iguaçu foi incluido na "lista do Patrimônio Natural da Humanidade", em Novembro de 1986, durante a conferência Geral da UNESCO em 23.11.72 que foi adotada pelo Brasil em 30.06.77.
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área com 185.265,5 ha e 400 Km de perímetro. Está localizada na região Sul do país, no estado do Paraná, na porção meridional de seu terceiro planalto. O acesso é feito através da BR-469, da cidade de Foz do Iguaçu até o Parque. A cidade mais próxima da unidade é Foz do Iguaçu que fica a 680 Km de distância da capital.
CLIMA
Clima temperado (Mesótermico brando superúmido sem seca), com temperatura média anual entre 18 e 20 graus. A estação mais quente é janeiro, com inverno ameno. A média pluviométrica é de 1600 mm. Os meses secos são: abril, maio e junho e os meses chuvosos são: outubro, novembro e dezembro.
O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
A maioria dos visitantes são atraídos pela magnitude das quedas d’água (cataratas), podendo também desfrutar de um safari ecológico onde pode-se observar diversas paisagens e espécies da fauna. O safari começa nas trilhas, depois percorre-se o rio de barco, chegando bem próximo da garganta do diabo (cachoeira). As visitas podem ser feitas durante a semana toda das 7:00 às 19:00 hs, exceto segunda feira, que começa a partir das 13:00 hs.
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RELEVO
Está situado no planalto das araucárias. As características do relevo residem na formação da Serra Geral, que constitui o substrato litológico fundamental.
VEGETAÇÃO
É representada pela Floresta Estacional Semidecídua. Ainda na unidade existem Formações de Savanas, Floresta Ombrófila Densa e Mista (araucária) e Formação Pioneira de Influência Fluvial (banhados e meandros). As espécies características da região são: pau-rosa, alecrim, angico e cedro.
FAUNA
A diversidade do Parque é muito representativa, contando com várias espécies ameaçadas de extinção, como: arara azul, Onça pintada e o papagaio-de-peito-roxo.
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PARQUE NACIONAL DO
SUPERAGÜI
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PR
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O Parque foi criado em 1989. É formado por duas ilhas oceânicas, com aproximadamente 21400 ha de área total, localizadas no Paraná. É um importante ponto para os pequisadores da fauna e da flora da Mata Atlântica. Lá, são encontradas algumas espécies de aves ameaçadas de extinção, como o aracuã, a saracura e o papagaio chauá (foto), além de incontáveis espécies de mamíferos e ofídios. A composição paisagística das duas ilhas está baseada no tripé: restinga, mangue e mata atlântica. A Ilha do Cardoso (pouco mais ao, norte, mas já em território pauliusta) é outro magnífico santuário ecológico. Conta com as mesmas características da fauna e flora do Superagüi, motivo pelo qual foi transformada em parque estadual, em 1962.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger e preservar amostras dos ecossistemas ali existentes, assegurando a preservação de seus recursos naturais, proporcionando oportunidade controlada para uso pelo público, educação e pesquisa científica.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO
Foi criado pelo Decreto n° 97.688 de 25.04.1989 e ampliado pelo Decreto n° 9.513 de 20.11.97.
ANTECEDENTES LEGAIS
A ilha do Superagüi foi inscrita como Patrimônio Natural e Histórico em 1970 pela Divisão do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Paraná. Este processo foi contestado pela Companhia Agropastoril Litorânea do Paraná em 1984, a fim de tomar posse das ilhas das Peças e do Superagui para a criação de búfalos e de um pólo turístico. Felizmente, após análise dos acontecimentos acima, foi reconhecido, em 1985, o tombamento da ilha do Superagüi, colocando-se uma série de proibições em relação à várias atividades potencialmente danosas ao meio ambiente. Com a finalidade de garantir a proteção das ilhas de forma mais eficaz, foi criado em 1989 a unidade, formada assim pela ilha do Superagüi e pela ilha das Peças. Ao ser ampliado, em 1997, abrangeu também uma parte do continente, denominada Vale do Rio dos Patos, e as ilhas do Pinheiro e Pinheirinho. Em 1991 a região foi abrangida pela Reserva da Biosfera Vale do Ribeira-Serra da Graciosa e em 1998 foi intitulada pela UNESCO como Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
As áreas que formam a unidade eram habitadas por índios Tupiniquins e/ou Carijós, na época da colonização do Brasil, os quais foram extingüidos em razão da escravidão pelos brancos ou morte por doenças trazidas durante este período. Historicamente o local passou por influências distintas: fase luso-indígena; fase de fazendas agropecuárias dos jesuítas; fase de colonização suiça e, posteriormente, transformação em colônias de pescadores. O suiço William Michaud se destacou como líder, sendo nomeado professor em 1883, e, posteriormente, Juiz de paz e Agente Postal. Quando faleceu (1902), foi enterrado na própria península de Superagüi e até hoje é famoso em razão de suas telas pintadas sobre a natureza do local. O nome da unidade é de origem tupi-guarani e significa "Rainha dos Peixes".
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de 33.988,00 ha e perímetro de 339 km . Está localizado no estado do Paraná, em terras do município de Guaraqueçaba. O acesso é feito, saindo-se de Curitiba, pela rodovia BR-227 até o município de Antonina e depois pelas PR-440 e PR-405 até a cidade de Guaraqueçaba, percorrendo-se um total de 180 Km; a partir de Guaraqueçaba o acesso à unidade só pode ser realizado através de embarcações. Ou então pela BR-227 até o município de Paranaguá e de lá por via marítima até o Parque.
CLIMA
Clima sub-quente, super-úmido, sem seca (temperado), no inverno pode chegar à temperaturas baixas.
O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
O Parque não é aberto à visitação pública, mas o entorno é visitado, bem como as praias, mesmo estando estas dentro da unidade, por ser uma visitação moderada, não podendo acampar nas mesmas. O seu maior atrativo é a Praia Deserta, que possui 38 Km de praias virgens que podem ser apreciadas em caminhadas a pé (4 a 7 horas) ou de bicicleta. É possível também, ver na ilha do Pinheiro, a revoada dos papagaios-da-cara-roxa que ocorre ao entardecer e ao amanhecer. A paisagem, constituída pelas áreas de manguezais contínuas e Floresta Atlântica, intercaladas pelas águas do estuário e do Oceano Atlântico, apresenta grande beleza cênica.
RELEVO
Apresenta caráter montanhoso ao norte e planícies litorânea ao sul e sudeste.
VEGETAÇÃO
Está situado no domínio da Floresta Atlântica, apresentando Formações Pioneiras de Influência Marinha (vegetação de praias, dunas e restinga); Formações Pioneiras de Influência Flúvio-Marinha (manguezais); Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas ( que ocorre nas planícies, até 50 m a.n.m) e Floresta Ombrófila Densa Sub-Montana (que ocorre entre 50 a 500 m a.n.m). Ombrófila quer dizer afinidade com a umidade, portanto, em todo a área do Parque podem ser vistas muitas bromélias e orquídeas.
FAUNA
A fauna do Parque é representada por uma grande diversidade de espécies, dentre as aves destaca-se o papagaio-da-cara-roxa, que é endêmico da região, o colhereiro, tiê-sangue e tangarás. Já entre os mamíferos destacam-se: pacas, cutias, veados, bugio, onça-parda, jaguatirica e o mico-leão-da-cara-preta, este endêmico também. Neste parque ocorrem animais peçonhentos como cobra coral e jararacas.
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PARQUE NACIONAL DE
APARADOS DA
SERRA
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A pouco mais de 100 km de Porto Alegre, o parque apresenta o maior conjunto de canyons do Brasil, com formação originária de um grande derrame basáltico. Ali, as rochas formam quinas agudas, feitas de riodacitos, minerais extremamente duros que compõe a parte superior do basalto. No inverno, a temperatura alcança alguns graus abaixo de 0 e a neve cobre grande parte da paisagem. Os pinheiros-do-paraná, as rochas pontiagudas e os canyons profundos traçam o perfil visual do parque gaúcho.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Conservar amostra significativa das formações vegetais existentes na unidade, bem como proteger os aspectos geológicos e geomorfológicos da área.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO
Foi criada pelo Decreto n.º 47.446 de 17.12. 1959 e alterada pelo Decreto n.º 70.296 de 17.03.1972.
ANTECEDENTES LEGAIS
O Parque começou a ser oficializado através de ações do governo do estado do Rio Grande do Sul, que estava preocupado com a proteção das belezas naturais de Aparados da Serra, tendo apoio do IBDF/RS.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
No Parque encontra-se duas culturas distintas: relativa ao planalto e à parte baixa. O Planalto teve colonização de jesuítas e a presença de estrangeiros como os alemães e italianos.
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de 10.250 ha e perímetro de 63 Km. Está localizado na região nordeste do estado do Rio Grande do Sul, na divisa com o extremo sul do estado de Santa Catarina, na borda da Serra Geral. O acesso é feito através da RS-20 ou BR-101, por Praia Grande/SC serra faxinal. A cidade mais próxima à unidade é Cambará do Sul que fica a 190 Km de distância da capital.
CLIMA
O clima é determinado como clima temperado, apresentando média anual de 16 graus; o mês mais quente é janeiro e os mais frios são junho e julho. A precipitação média é de 1500-2250 mm.
O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
O local do Parque mais visitado é o Canyon do Itaimbezinho. O lugar mais procurado é o paradouro; a partir deste ponto percorre-se uma trilha que margeando o Canyon, oferece excelente visão da cachoeira do Arroio Perdizes.
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RELEVO
O Parque nacional apresenta relevo acentuado, com montanhas e vales profundos, recortando a borda do planalto por planície arenosa , entremeada de lagoas.
VEGETAÇÃO
A cobertura vegetal do parque é muito variada, sendo representada principalmente pela Floresta Pluvial Atlântica e pelos campos e florestas com araucária. Nas nascentes observa-se a formação de turfeiras.
FAUNA
O Parque apresenta remanescentes e endemismos da fauna regional, elevada diversidade faunística e espécies ameaçadas de extinção, como: lobo-guará, suçuarana e veado-campeiro. Dentre as aves, temos: gavião-pato, águia cinzenta, gavião-pega-macaco (em extinção).
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PARQUE NACIONAL DA
LAGOA DO
PEIXE
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RS |
Oficializado em novembro de 1986, o parque é formado pela Lagoa do Peixe e pela planície arenosa à sua volta. Possui extensão total de 34400 ha e tem nas dunas, em paralelo à orla marinha, sua característica mais marcante. É um dos mais importantes pontos de apoio de aves migratórias da América do Sul. Cerca de 120 espécies habitam a lagoa em diferentes épocas do ano, como o flamingo, que aparece a partir de março, fugindo do frio.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger ecossistemas litorâneos e espécies de aves migratórias que dependem da unidade para seu ciclo vital, como também para fins científicos, culturais e recreativos.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO
Foi criado pelo Decreto n.º 93.546 de 06.11.1986
ANTECEDENTES LEGAIS
O Parque foi criado por sugestão do extinto IBDF, a partir de estudos realizados pelo CEMAVE, para a proteção das aves migratórias e dos ecossistemas litorâneos.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
As tribos de índios Tupi-Guarani habitavam a região do Parque há mais de 400 anos atrás. A região foi colonizada por açorianos. O nome da unidade se deve à importância da Lagoa dos Peixes, na verdade uma laguna, dentro do ecossistema, a maior e mais procurada pelas aves para a alimentação.
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de 34.400 ha e perímetro de 160 Km. Está localizado no estado do Rio Grande do Sul, abrangendo os municípios de Tavares (80%), Mostardas (17%) e São José do Norte(3%). O acesso é feito, partindo-se de Porto Alegre, através da RS-040, até Capivari (90 Km - estrada asfaltada); de Capivari, pela RS-101 até Mostardas (120 Km - estrada asfaltada), onde localiza-se a sede administrativa do Parque. Da sede aos limites da unidade são mais 25 Km. As cidade mais próxima da unidade são Mostardas e Tavares que ficam à uma distância de 200 Km e 230 Km, respectivamente, da capital.
CLIMA
O clima é subtropical úmido, apresentando temperatura média de 16,5º C e precipitações médias anuais de 1.186 mm.
O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
Está aberta à visitação pública todos os dias da semana. Não há ainda cobrança de ingresso. Deve-se observar as grandes concentrações de aves migratórias do Hemisfério Norte (no verão) e Sul (no inverno); e também a baleia franca, entre os meses de julho e outubro, migrando para Santa Catarina. A Mata de Restinga, os Banhados e as Dunas completam as atrações. O Parque não dispõe de infra-estrutura de visitação e é proibido acampar em sua área.
RELEVO
Apresenta área de vasta planície arenosa, resultante das extensas e numerosas restingas que barram as lagoas costeiras, sua altitude varia entre 0 a 25 m e há ocorrência de dunas (paralelas à orla marinha).
VEGETAÇÃO
A cobertura vegetal do Parque apresenta-se dominada por formações pioneiras (ambientes extremos),ou seja, dunas, banhados salgados e dunas marítimas e ainda vegetaçäo campestre (campos litorâneos),ou seja, Campo Arenoso Úmido e Mata de Restinga.
FAUNA
A avifauna é predominante na unidade, estão listadas mas de 180 espécies, como gansos marinhos, cisnes, marrecos, flamingos, maçaricos, gaivotas, mariquita, pula-pula, entre outros. Dentre as espécies, pode-se citar algumas ameaçadas de extinção, como: o capororocas (Coscoroba coscoroba), o flamingo (Phoenicopterus ruber), e o cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melanocoryphus). Existem mamíferos como o tuco-tuco, o ratão, a baleia franca e o graxaim.
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PARQUE NACIONAL DE
SÃO JOAQUIM
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Parque criado em 1961, área de 49300 ha.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Conservar ecossistemas existentes na unidade e promover educação ambiental, pesquisa e visitação pública.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO
Foi criado pelo Decreto N° 50.922 de 06.07.1961
ANTECEDENTES LEGAIS
Com o surgimento do ciclo da madeira nas décadas de 50 e 60, surgiu a necessidade da criação de uma unidade na região, para preservar as matas de araucária ainda existentes. Houve uma parceria entre o Governo do Estado de Santa Catarina e o IBDF para criação do Parque Nacional de São Joaquim.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
A exploração florestal contínua reduziu à pequenos fragmentos florestais a área do parque, restando a paisagem rara em beleza e que anualmente oferece um espetáculo ímpar no território nacional: a brancura de neve nos mais elevados píncaros da Serra do Mar.
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de 49.300 ha.e 114 Km de perímetro.Está localizado no estado de Santa Catarina, abrangendo terras dos municípios de São Joaquim, Urubici, Bom Retiro e Orleãs. O acesso, partindo-se de Florianópolis, é feito pela BR-282, percorrendo-se 147 Km até a entrada para Urubici/SC. Depois pela SC-439 por mais 22 Km até chegar a Urubici, onde localiza-se a sede administrativa do Parque. A cidade mais próxima da unidade é Urubici que fica a 180 Km da capital.
CLIMA
O parque situa-se em uma das poucas regiões em que a temperatura média anual varia entre 14 C a 12 C, e com ocorrência de neve anualmente.
O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
Ainda não dispõe de infra-estrutura para receber visitantes, mas para os visitantes conhecerem as montanhas, a neve e a araucária, deve ser contactada anteriormente a representação do IBAMA em Santa Catarina.
RELEVO
Um dos aspectos interessantes do Parque, são suas elevações, com altitudes superiores a 2.000 m acima do nível do mar, como o Morro da Igreja, bastante conhecido e procurado pelos montanhistas.
VEGETAÇÃO
Este Parque possui 3 tipos de vegetação: os Campos Gerais, as Matas de Araucárias, localizadas mais comumente nas encostas e nos vales, e a Floresta Pluvial Subtropical que ocupa o fundo dos vales. A espécie dominante nos cenários do Parque é o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). Ocorrem também a jibuia (Ocotea porosa), a canela-sassafrás, a caviúna e o cedro (Cedrela fissilis).
FAUNA
A fauna do Parque Nacional de São Joaquim é pouca variada, em decorrência às suas formações vegetais menos ricas, e principalmente, devido aos efeitos negativos do fogo e da caça ilegal seletiva, implicando em pressão de caça sobre determinadas espécies, principalmente perdizes e codornas.
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PARQUE NACIONAL DA
SERRA GERAL
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RS
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É o trecho mais europeu do Brasil, com temperaturas que atingem graus negativos várias vezes por ano. Ali esta localizado o Parque Nacional de São Joaquim, SC, onde a neve cai constantemente durante o inverno. O camponeses catarinenses da região, muitos deles descendentes de europeus, moram em casas onde não falta o fogão a lenha no meio da sala principal. No belo platô ao redor do Morro da Igreja (1822 metros), mais alto do Sul do país, a temperatura média anual é de apenas 7 graus. Numa nevasca de 1990, foi registrado o índice não oficial de 17 graus negativos, um dos recordes gelados do Brasil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Proteger amostra representativa da região dos Aparados da Serra com sua flora e fauna, paisagens e demais recursos bióticos e abióticos associados, formando, em conjunto com o Parque Nacional Aparados da Serra, uma área de conservação maior.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO
Foi criado pelo Decreto n° 531 de 20.05.1992
ANTECEDENTES LEGAIS
Tendo em vista que não se pode alterar a área de um Parque sem aprovação do Congresso Nacional, criou-se o Parque Serra Geral adjacente ao Parque de Aparados da Serra, para que a Serra possa ser protegida como um todo.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
Dados não disponíveis.
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de 17.300 ha. Está localizado nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, nos municípios de Jacinto Machado e Praia Grande em Santa Catarina e Cambará do Sul e São Francisco de Paula no Rio Grande do Sul. O acesso é feito através da BR-020 que liga São Francisco de Paula a Cambará do Sul, ou pela SC-360 que liga Praia Grande/SC a Cambará do Sul. A cidade mais próxima à unidade é Cambará do sul que fica a uma distância de 190 Km da capital.
CLIMA
O clima é Mesotérmico brando superúmido sem seca. As temperaturas médias anuais estão entre 18 a 20° C, com máxima absoluta de 34 a 36° C e mínima absoluta de - 8 a - 4° C. A pluviosidade está entre 1.500 e 2.000 mm anuais.
O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
O Parque possui belezas cênicas raras, como o Canyon da Fortaleza, cachoeiras e espécies raras da fauna e flora. O mês de janeiro é o mais quente, com médias entre 20 a 22° C; junho e julho são os meses mais frios, com a temperatura atingindo a marca de 0° C. Em função desta variação de temperatura, o visitante pode escolher a melhor a época de visitá-lo.
RELEVO
O relevo sul catarinense é acentuado com montanhas e vales profundos, que recortam a borda do planalto. O lado rio-grandense é caracterizado por coxilhas suaves e vales rasos. Sem transição, as ondulações suaves dão lugar à paredões verticais e rochas basálticas.
VEGETAÇÃO
Coexistem na área a Floresta com Araucária, Campos e a Floresta Pluvial Atlântica, assim como as zonas de transição entre elas. Na Floresta com Araucária destaca-se: o pinheiro-do-paraná, a aroeira, o carvalho, a caúna e o pinheirinho-bravo. Nos Campos predominam as gramíneas. Na Floresta Pluvial Atlântica encontram-se várias espécies como: a maria-mole e a cangerana.
FAUNA
O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), a suçuarana (Felis concolor) e o veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus) são avistados apenas nos locais de mais difícil acesso. Entre as aves estão o gavião-pato (Spizaetus tirannus) e a águia-cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus), que se encontram ameaçados de extinção. Encontram-se também ofídios peçonhentos.