UNIVERSIDAD NACIONAL DEL NORDESTE - FACULTAD DE HUMANIDADES

INFORMAÇÕES DO ESTADO DO
 MARANHÃO (MA)

 

 

 

 

 

 

 

 

O estado do Maranhão foi inicialmente colonizado por franceses e depois por holandeses, até a consolidação do domínio português, o que explica seu riquíssimo patrimônio histórico, cultural e arquitetônico.

É o Estado brasileiro que apresenta a maior diversidade de ecossistemas em seu território, desde floresta amazônica e litoral a cerrados e pântanos. Possui um deserto repleto de água e omaior banco de corais da América Latina.

       Sao Luiz Alcantara  capa_cidadeSao Luiz_Mar  Largo do palacio SLmarabhao

ALCÂNTARA, cidade histórica que guarda em suas ruínas e casarões coloniais a memória da época em que foi o centro social e comercial do Maranhão. PAÇO DO LUMIAR, fundada em 1625 por jesuítas é considerada a mais antiga localidade do Maranhão.

Sua população dedica-se a pesca, a cultura de frutas e hortaliças e um rico artezanato em renda de bilros.

Alcantara

Levando - se em consideração nativa do Estado do Maranhão, quando o povoamento se processa através dos índios, no local onde hoje está o município de Alcântara, existia uma grande aldeia dos índios tupinambás, cujo nome era Tapuytapera (que significa residência dos tapuios cabelos compridos), e que por sua vez tinham - na conquistado dos índios tapuios.

 

Assim é que, fundada São Luís, as primeiras correspondências trocadas entre os franceses, já faziam referências a Tapuytapera. Outras obras escritas na época fazem referências a Alcântara, como por exemplo, a escrita por Claude d'Abeville (História da Missão dos Padres Capuchinhos na ilha do Maranhão e terras circunvizinhas), além de outras.

Ao se instalarem em São Luís, os franceses procuraram fazer aliança com os índios das aldeias circunvizinhas e em decorrência disso estiveram em Tapuytapera, onde serviu como intérprete entre eles e os índios Davis Migan e como interlocutor principal da aldeia o cacique Pira-Jivá (Braço de Peixe)

Do resultado desse contrato amistoso e a fim de que os franceses se interessassem pela aldeia, os índios afirmaram-lhes que no interior existia ouro e que nas praias havia uma profusão significativa de pérolas. Ao voltarem para São Luís, os franceses levaram consigo aproximadamente 300 a 400 índios para trabalhar na construção do forte. Dessa amizade resultou a participação dos índios aos franceses na conquista e reconhecimento da área. De Alcântara partiram expedições francesas em direção aos rios Amazonas e Tocantins, e bem mais tarde acontece, a colaboração direta dos índios em favor dos franceses, quando a batalha firmada com os portugueses na conquista de São Luís.

Com a vitória dos portugueses, foi designado para governar Tapuytapera Matias de Albuquerque, filho de Alexandre de Moura, então Governador do Maranhão, marcando assim o início da colonização portuguesa em Tapuytapera.

A conquista portuguesa processou-se inicialmente de forma pacífica, embora os índio não esquecessem os franceses. Por seu lado, os portugueses não os tratavam como aliado, chegando até a escravizá-los. Isso colaborou para um levante liderado pelo índio Amaro.

Transformada em Arraial, Tapuytapera foi presídio militar em 1697, transformando-se mais tarde em paróquia, sob a invocação de São Matias e Transformada em freguesia em 1622.

Em 1621, Tapuytapera passou a fazer parte da Capitania de Cumã, de quem era a capital, tendo como seu donatário o desembargador Antonio Coelho de Carvalho, irmão de Francisco de Albuquerque Coelho de Carvalho, Governador do Maranhão entre 1625 a 1636.

Em 1648, a aldeia foi elevada a categoria de vila, quando recebeu o nome de Alcântara. Com a construção de engenhos para produção de açúcar a partir de 1645, começa o progresso da região. Foi criado a Câmara Municipal com quatro vereadores, um procurador, um escrivão e dois almotáceis.

Em 1651 foi construído o convento dos Mercedários e dos Carmelitas. Em 1716 os padres jesuítas fundaram um colégio. A carta régia de 1754 extinguiu a doação de Alcântara e incorporou-a aos domínios da coroa.

Alcântara era considerada um grande centro de produção devido a sua proximidade com São Luís. Era responsável pelo abastecimento da capital de vários produtos, principalmente de sal. A necessidade de produzir cada vez mais e a incapacidade de ter os índios como escravos, colaborou para que fossem levados um grande número de negros para Alcântara, transformando-a em um grande centro de escravidão.

Em 1850 e 1860 Alcântara possuía 81 fazendas de produtos agrícolas, 22 engenhos de açúcar, 24 fazendas de gado e mais de uma centena de salina, o que lhe dava para a época uma posição invejável na economia do Estado, fazendo com que se destacasse como grande exportadora de produtos tais como: 1º lugar em sal, 2º lugar em açúcar, cachaça, couro e carne; 3º lugar em algodão, arroz, farinha e milho, 4º em tapioca e peixe seco.

Com a participação do Maranhão no comércio de exportação de algodão para a Inglaterra, Alcântara alcançou o mais alto grau de desenvolvimento econômico e social, pois pelo fato de possibilitar a exportação de todo o espaço rural através do seu porto e pela proximidade com São Luís, ali se fixou a mais requisitada aristocracia rural do Maranhão, composta de ilustres famílias descendentes de nobres que ali construíram os seus inúmeros sobradões, com padrões de conforto iguais aos da Europa na época, mandando inclusive seus filhos estudar nos grandes centros universitários europeus

Um dos grande fatores que contribuiu para o desenvolvimento da produção econômica de Alcântara foi o seu espaço territorial, isto porque dos quinze municípios que ocupam a Baixada Maranhense, exceto Santa Helena e Anajatuba, todos faziam parte do município de Alcântara.

Entre 1865 e 1870 inicia-se a decadência de Alcântara. Dentre as causas mais importantes destacam-se a produção açucareira de outras regiões, o deslocamento da economia em direção aos vales fluviais, a perda do Maranhão na exportação do algodão, e a partir de 1888 a libertação dos escravos. Atualmente, a economia da cidade de Alcântara tenta se equilibrar através do turismo, tendo como ponto de atração o que resta da arquitetura da época do império

 

SÃO JOSÉ DO RIBAMAR, antiga aldeia de índios e centro de peregrinação e romarias, é ainda um bélissimo balneário situado de frente para a baía de São josé.

CAROLINA, localizada a 850 Km de São luís, são encontradas formações geológicas, de origem ainda não explicada, rios que passam sob pedras, grandes cachoeiras além de cavernas e grutas com inscrições ruprestes. PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSES, um dos fenômenos geológicos mais interessantes do país. Situado no litoral norte do estado, possui 155.000 hectares de areias brancas, recortadas por lagos de águas doces e cristalinas. As dunas, que chegam a atingir a altura de um prédio de três andares, se movem ao sabor dos ventos.

Informações da Cidade de São Luís / MA

SÃO LUÍS, capital do Estado do Maranhão, localizada na ilha do mesmo nome, foi fundada pelos franceses em 1612, tendo seu nome dado em homenagem ao Rei francês Luís XIII, e ocupada pelos holandeses entre 1641 e 1644.

Porém foram os portugueses que a marcaram, através da construção de belos casarões, cujas fachadas são revestidas de azulejos coloridos, considerados exemplos da arquitetura dos séculos XVII e XIX.

Nem só de história vive a cidade, a Ilha de São Luís é privilegiada pela natureza e cercada por belíssimas praias

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